O Media Training – um dos serviços ofertados na Assessoria de Imprensa – é um processo de treinamento de porta-vozes que visa aprimorar o contato entre empresa e imprensa. Antes da ascensão dos celulares e redes sociais, as demandas acabavam por aí, afinal, a única forma de “aparecer” para outras pessoas era nos veículos de imprensa. Assim, a capacitação também precisou ser expandida, aumentando o escopo – e a necessidade – do Media Training.
A importância do Media training
Atualmente o Media Training é mais do que nunca um treinamento midiático que teve sua abrangência ampliada para além dos meios de comunicação tradicionais, pois é impossível desconsiderar as redes sociais e a visibilidade que possuem hoje em dia. E, além da relação estabelecida entre públicos e marcas, os algoritmos também são considerados, visto que são eles que determinam quais conteúdos são mais relevantes para determinado público.
É preciso desmistificar a visão que conteúdos na internet estarão restritos ao espaço exclusivo onde foi publicado. Hoje em dia qualquer postagem pode viralizar e sair de sua bolha inicial, ocasionando exposição de quem divulgou o conteúdo ou de quem ela representa.
A internet trouxe uma diminuição da linha entre o que é pessoal e o que profissional, mas é importante demonstrar que mesmo fora do escritório o funcionário simboliza a empresa. Assim sendo, não é admissível que funcionários possuam condutas que sejam contrárias a cultura da empresa, mesmo que seja fora do escritório.
Um caso que evidencia isso é o de um funcionário da AMBEV, que em 2020 publicou falas homofóbicas em seu perfil pessoal em uma rede social. Houve então uma denúncia para o comitê de apoio aos LGBTQ+ da empresa, que pediu a abertura de uma sindicância resultando na demissão do colaborador (para mais informações sobre o caso, acesse: https://exame.com/carreira/ambev-demite-funcionario-apos-publicacao-homofobica-em-rede-social/) .
O que se fala merece atenção, mas o modo como ela é realizada também exige cuidado. A linguagem deve ser observada, já que o ambiente digital tende a exigir uma fala menos formal. Porém, é importante ter cautela para que o despojado não se torne desrespeitoso ou ofensivo.
Além disso, a internet acaba por ser um acervo de falas atuais e antigas (e descontextualizadas). Postagens antigas podem nem significarem mais nada para quem escreveu, porém se atacarem pessoas ou direitos podem repercutir muito mal.
Na última edição do Big Brother Brasil, uma das participantes que tentava um lugar no reality show, Giovanna Leão, teve tweets racistas resgatados. As publicações eram de sete anos antes, mas isso interferiu na visão das pessoas em relação a ela, e no fim a votação do público não a colocou dentro da casa.
Quando uma empresa faz a definição de seus porta-vozes é importante que eles estejam bem alinhados com o posicionamento, diretrizes, mensagens-chave e até mesmo com os termos que devem ser evitados em entrevistas e divulgações, pois são esses pontos que refletem diretamente na imagem da organização. E o processo de Media Training garante esse alinhamento, orientando através de exercícios práticos qual é a postura adequada a ser adotada pelo profissional diante da mídia, seja ela mais tradicional (rádio/TV) ou redes sociais.
O Media Training é um importante recurso para lidar com qualquer exposição, seja pública ou privada. Ficou interessado? Agende uma conversa com a nossa equipe!
