Ascensão do mercado financeiro: por trás do primeiro escritório de investimentos vinculado ao Safra no Brasil

abr 4, 2024

Apollo Investimentos passa por um processo de expansão e consolida como um dos grandes players do mercado financeiro

São Paulo, outubro de 2020 – Com sete anos de existência, a Apollo Investimentos já acumula conquistas importantes. Foi o primeiro escritório a se vincular ao Safra no Brasil e, em 2018, foi considerado o melhor escritório de investimentos do Brasil na categoria diversificação de investimentos, em ranking nacional da XP Investimentos.

Com oito escritórios em três estados e um patrimônio de R$ 1 bilhão em custódia, a empresa tem planos ambiciosos de chegar até os R$ 10 bilhões até 2024. Conheça um pouco da história do escritório que vem se destacando no Brasil no setor de investimentos.

O início
Fundada por João Guilherme Penteado, a empresa nasceu em 2013 na cidade de Ponta Grossa (PR), como uma assessoria de investimentos. O investidor teve forte influência da veia empreendedora do avô, que desde cedo o incentivou a buscar formas de ganhar dinheiro. Esse incentivo fez com que desde muito jovem João soubesse que queria trabalhar no mercado financeiro.

Aos 23 anos, ele resolveu fazer uma avaliação de certificação “apenas” para testar seu conhecimento sobre o setor. Primeiro prestou o CPA 10 (Certificação Profissional ANBIMA Série 10) e atingiu 96% de acerto na prova. Então, não parou mais. Foi logo para algo mais desafiador e prestou exame de Certificações de Agente Autônomo de Investimento e teve um excelente resultado, sendo aprovado.

Decidiu apostar tudo e se tornou Consultor de Investimentos e coach de operações na Bolsa de Valores para um grupo de pessoas. Em pouco tempo, recebeu proposta para ser assessor de investimentos em um escritório de grande porte, no qual ganhou experiência na função.

“Descobri meu propósito aos 24 anos, quando entendi que poderia fazer a diferença na vida de meus clientes, ajudando-os a administrar melhor sua vida financeira. Resolvi empreender e criar uma empresa na qual gostaria de trabalhar, oferecendo às pessoas aquilo que eu mesmo gostaria de ter. Esse foi o DNA inicial da Apollo Investimentos”, relembra João, sócio fundador da empresa.

Desenvolvimento do negócio

Depois de fundar a empresa, João passou a dedicar todo seu tempo aos estudos e na gestão do empreendimento. Ele se especializou em cenário macroeconômico e isso fez com que, no primeiro ano, a empresa crescesse acima de qualquer expectativa. Os resultados foram tão positivos que, em 2014, o empreendedor recebeu a proposta de migrar a Apollo para a XP Investimentos, onde permaneceu até 2019.

Foi dentro da XP Investimentos que a empresa cresceu vertiginosamente, passando sua carteira de R$ 101 milhões para R$ 310 milhões em apenas 10 meses.

“Com o crescimento dos valores investidos por cliente em nossa custódia, precisávamos de soluções mais personalizadas e focadas nos públicos private e UHNW (Ultra High Net Worth). O Safra tinha toda essa estrutura e know-how e ainda possuía os valores e características que considerávamos o ideal de conduta da nossa empresa. Então, aceitamos o desafio de nos tornar os pioneiros dentro de uma instituição com valores e peso histórico de investimento no país”, revela João.

Ele analisa que contar com o apoio da equipe econômica do Safra, reconhecida como uma das casas com maior índice de acerto em previsão de cenários segundo o ranking do Banco Central, é um grande suporte para os clientes da Apollo. Mas, acima de tudo, a aliança é pautada em valores e propósitos. Transparência, empatia, agilidade, discrição e responsabilidade são as características fundamentais da Apollo Investimentos.

O segredo do sucesso

Um dos motivos do grande sucesso foram os processos únicos que a empresa desenvolveu, para conseguir priorizar o resultado para o cliente. Algumas técnicas utilizadas são a Chinese Wall, para eliminar o conflito de interesses que ocorre na maior parte das casas e garantir isenção, meritocracia humanizada, além de P&D e BI para suportar toda esta segmentação.

“Numa casa normal, o assessor de investimentos faz a captação do cliente, analisa suas necessidades, sugere a alocação dos recursos e segue fazendo o atendimento deste cliente enquanto ambos estiverem ligados à empresa. Isto cria uma série de potenciais conflitos de interesse, como as taxas de rebate. Na Apollo, estas atividades são realizadas por três departamentos separados, que mantém entre si uma muralha de sigilo para garantir isenção e profissionalismo na recomendação e alocação”, esclarece João.

Ele aponta que esse processo faz com que quem recebe a maior parte das receitas de alocação, que é o assessor de relacionamento, não tenha controle sobre quais produtos serão distribuídos e assim, impede o conflito de interesses. Consequentemente, a Apollo consegue manter os benefícios de uma assessoria na qual o cliente não paga pelo atendimento.

“Na Apollo acreditamos que o crescimento sustentável virá principalmente a partir dos resultados conquistados para os clientes. Um assessor que traga muitos resultados em captação tem também que ser bem avaliado por seus clientes e por seus pares, dentro da empresa. Temos um modelo de atuação pautado em meritocracia e satisfação do cliente. Estes valores não são meros quadros na parede. São atitudes refletidas em cada ação”, garante.

Por causa desse esforço, a Apollo investimentos possui uma das maiores notas de NPS (Net Promoter Score) do setor, considerando inclusive empresas do mercado global. “Por estarem extremamente satisfeitos, a maior parte da nossa carteira de clientes possui a totalidade de seu patrimônio com a gente e o motor de propulsão da empresa acaba sendo o reconhecimento do nosso trabalho. Entendemos que qualidade e foco no cliente são a força-motriz do nosso modelo e o crescimento da empresa é a consequência”, observa.

Pensando no futuro, a empresa já planeja contratar mais de 120 profissionais até o fim de 2021 e expandir seus escritórios para os estados de Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em médio prazo, em 2025, a empresa quer se tornar uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) e, posteriormente, abrir capital na Bolsa de Valores.

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