As apostas esportivas foram autorizadas no Brasil desde que a Lei 13.756 foi sancionada por Michel Temer em 2018. Nesses quatro anos, a atividade cresceu tanto que não se podia imaginar nem quantificar o número de casas de apostas atuando hoje em dia no Brasil, com praticamente 100% delas patrocinando o futebol brasileiro e movimentando bilhões de reais.
O problema surge com a não regulamentação, que dá brecha para que as empresas que estão sediadas fora do Brasil permaneçam no estrangeiro, trazendo a consequente ‘fuga’ de dinheiro do país, além da falta de controle e manipulação nos resultados de eventos esportivos.
Nas últimas semanas têm-se visto uma quantidade considerável de casos de supostas e comprovadas fraudes e manipulações nos resultados de jogos de futebol brasileiro, trazendo à tona discussões entre jogadores, apostadores, consultores, empresários e especialistas no assunto.
Qual deve ser o papel das agremiações esportivas? Quais os mecanismos que podem ser utilizados para a detecção e prevenção? Como a lavagem de dinheiro pode acontecer por meio das apostas esportivas e como combater esses ilícitos?
Sobre estas e outras questões a iGaming Brazil conversou com Ian Cook, Diretor Executivo da StoneTurn, empresa de consultoria na área de investigações e compliance, e que tem trabalhado bastante com o segmento esportivo, oferecendo soluções preventivas como revisão e aprimoramento dos programas de compliance e análise dos riscos de terceiros.