O que o SXSW deixa para reflexão

abr 5, 2023

Todos os anos os admiradores de tecnologia encontram os buscadores de tendências, que se ajuntam com os entusiastas de novidades em Austin, no Texas. Poderia ser o início de uma piada, mas na realidade é o público do South by Southwest (SXSW), evento que é uma combinação de conferência e festival. Os temas abordados vão de marketing à design, passando por inovação e saúde. Traremos aqui alguns highlights da última edição. 

 “D&I não é uma iniciativa, tem de ser algo vivido na empresa.” 

Tarana Burke foi a fundadora do movimento “Me Too”, iniciativa que em 2017 trouxe luz a casos de assédio contra profissionais da indústria cinematográfica. Ela falou sobre a necessidade de marcas se posicionarem sobre causas que defendem. 

A última edição da Edelman Trust Report corrobora isso, nela 48% das pessoas acreditam que as empresas são fontes de informações verdadeiras, enquanto o índice para as entidades governamentais é de 39%. A responsabilidade social, então, deve fazer parte da agenda das companhias, mas de forma genuína. O foco deve ser um comportamento humanizado com os funcionários, e não falas vazias. 

 “E se nós não estivermos vendo o futuro?” 

A presidente do Instituto Future Day, Amy Webb, leva anualmente ao SXSW suas previsões para o futuro. Nesta edição ela falou sobre inteligência artificial e como ela pode mudar a forma de analisar dados na internet. 

Graças a essa tecnologia, será possível integrar recursos e avaliar de forma mais aprofundada como cada usuário utiliza aplicativos ou navega em sites. A geração de BI permitirá entender o comportamento de consumo, mas isso só será possível se houver pessoas que saibam interpretar esses dados. 

 “IA pode ajudar a expandir a criatividade” 

Brooke Hopper, Lead Designer na Adobe, expôs uma visão otimista em sua apresentação. É colocado por ela que a utilização de IA ainda tem muito a melhorar, isso porque ela é capaz de reproduzir preconceitos enrustidos naqueles que a controlam, porém a tecnologia não deve ser vista como inimiga da área criativa. 

Segundo Hopper da mesma forma que a fotografia foi mal vista pelos pintores quando surgiu, a IA é considerada uma espécie de trapaça entre os designers. Mas ela explica que as ferramentas podem auxiliar. Gerar padrões e layouts através de programas podem otimizar o tempo dos designers. 

 Conclusão 

A edição da SXSW deste ano trouxe visões diferentes sob um mesmo prisma, de que a comunicação e a forma de consumo estão mudando. Acompanhar as tendências é imprescindível para as marcas que não querem ser taxadas de retrógradas. 

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